sexta-feira, 30 de outubro de 2009

LIXO HOSPITALAR É USADO NO ESTUDO DE CÉLULAS-TRONCO


A Universidade Federal está aproveitando o material que seria destinado ao lixo hospitalar altamente infectante está sendo usada para os grandes avanços tecnológicos como as pesquisas do campo das células-tronco.

Estamos falando das grandes maternidades, dos cordões umbilicais e as placentas que estão sendo utilizadas por grandes pesquisadores nos grandes laboratórios de Neurobiologia e Hematologia das universidades. Eles utilizam todo material usado após os partos realizados nos hospitais da grande cidade, uma das maiores vantagens é que esses tecidos não acarretam em problemas éticos entre a população e muito menos com as religiões, como é o caso das células-tronco embrionárias.




A pesquisa estuda a transformação de dois tipos específicos de células: as hematopoéticas e as mesenquimais. As hematopoéticas estão ligadas ao sangue e servem, por exemplo, para o tratamento de leucemias. Já as mesenquimais são capazes de gerar tecido cardíaco e neural. Esse material tem a capacidade de se transformar em diferentes tecidos e sobre elas estão depositadas esperanças para melhoria do tratamento do câncer, doenças cardíacas e neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer.

O uso de material gerado através do sangue do cordão umbilical já é realizado há algum tempo. O grande problema é que o material obtido é considerado insuficiente para utilização em adultos. O maior potencial está na terapia em crianças por estarem em estágio primário de desenvolvimento, por terem mais chances de serem bem aceitas pelo receptor em transplantes.
O maior questionamento antes da iniciação científica era de onde viriam as células do cordão umbilical? E acabaram descobrindo que seria à placenta.

Na verdade era um material que NUNCA ninguém tinha se preocupado e a todo momento era descartado sem nenhum tipo estudo com o viés de esperença e possibilidades clínicas interessantes para a humanidade.

Os pesquisadores agora estão estudando as células geradas pela placenta in vitro e em testes em animais e ovos de aves. As células-tronco de cordão umbilical e da placenta são injetadas nos vasos sanguíneos dos ovos e eles observam sua capacidade de reconhecer pontos específicos.
Os estudos com células-tronco mesenquimais usando ovos de aves são pioneiros no Brasil e o grande desafio, segundo a ciência, é a célula reconhecer o local para onde deve agir.

O custo de um enxerto ou transplante de medula óssea gira em torno de R$ 70 mil. O sistema de produção de células e a sua amplificação in vitro custam aproximadamente R$ 2 mil.

É uma economia imensa para o ministro da saúde e para grande população da cidade!
Como podemos divulgar estas informações?

2 comentários:

Tamires disse...

Nossa nunca tinhamos escutado falar algo desse tipo, isso pode ser uma grande descoberta para a medicina e com um custo mnuito baixo.

Anônimo disse...

Na verdade podemos diminuir muito com os gastos com este tipo de alternativa.

Porém é viável?

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